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15Abr2013

Sustentabilidade na produção de flores e plantas ornamentais

A floricultura é uma atividade que está crescendo muito no Brasil. A produção, que antes se concentrava principalmente no Sul e Sudeste, está por todo o país. A Epamig implantou o Núcleo Tecnológico de Floricultura na Fazenda Experimental Risoleta Neves, em São João del-Rey, Minas Gerais, onde são desenvolvidas pesquisas na área de floricultura, principalmente as relacionadas à produção sustentável de flores e ao controle de doenças e pragas.

O uso de adubos orgânicos, adubação verde, biofertilizantes, controle alternativo de pragas e doenças são algumas das técnicas baseadas nos princípios da produção integrada que podem ser adotadas por produtores de flores e plantas ornamentais e que contribuem para o uso racional dos recursos naturais, de adubos e defensivos.

Para a pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Simone Reis, “A produção sustentável se preocupa com o uso racional dos recursos naturais, dos insumos, como adubos, inseticidas e fungicidas. É uma forma de produzir que se preocupa com o todo, com o meio ambiente, com o trabalhador e que também vai possibilitar um maior rendimento para a propriedade rural. Por isso, o produtor deve ter a noção exata do custo de produção”, destaca.

Segundo ela, o cultivo sustentável de flores e plantas ornamentais em geral não custa caro para o produtor, pois são tecnologias simples de serem adotadas. O produtor pode substituir, por exemplo, parte dos adubos químicos utilizados por compostos ou adubos orgânicos, materiais já existentes na propriedade. “Há ainda a questão do controle sobre o que é utilizado na propriedade, proprocionando uma ideia exata dos gastos e do lucro”, detalha Simone. Ela orienta aos iniciantes na produção que, primeiramente, busquem conhecer bem a espécie que se quer plantar, assim como o mercado consumidor.

Lívia Mendes de Carvalho, outra pesquisadora da Epamig , explica que para controlar pragas e doenças na floricultura a Epamig realiza pesquisas de métodos alternativos. No entanto, ela destaca que o primeiro passo é fazer o monitoramento do cultivo, verificando a presença de pragas na área. Esse monitoramento pode ser feito semanalmente ou em períodos mais curtos, de acordo com as condições climáticas da região.

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