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07Jul2011

Setor e senadores discutem cana

O setor sucroalcooleiro de Pernambuco tem buscado aliados para garantir a isonomia da cana-de-açúcar enquanto cultura consolidada e protegida pela emenda 164 do novo Código Florestal Brasileiro. Na tarde de ontem, representantes do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco (Sindicape), Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado (Sindaçúcar-PE) e da Associação dos Fornecedores de Cana do Estado foram recebidos pelos senadores Humberto Costa e Jorge Viana, e saíram na defesa por um tratamento igual ao que tem sido dado ao café, maçã, uva e arroz.

No encontro, realizado em Brasília, o senador acreano Jorge Viana solicitou aos produtores pernambucanos um documento oficial apresentando todas as características técnicas da cana-de-açúcar que comprove a consolidação da cultura, os altos índices de geração de renda e benefícios ao meio ambiente. Tarefa fácil para o setor produtivo local, que tem estudos mostrando a estabilidade do setor há mais de 300 anos, além da geração de 90 mil empregos diretos e de ser responsável por 40% da pauta de exportações.

Para o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, é preciso dar mais atenção ao texto de artigos relacionados à anistia. “O setor sucroalcooleiro obedeceu todas as normas vigentes, respeitando a atemporalidade das leis. Sempre trabalhamos devidamente licenciados. Por isso, não se trata de anistiar, já que nunca estivemos fora da lei, mas de reconhecer a cultura no seu lugar certo, em igualdade com as demais protegidas pelo código. Somos um setor que gera renda e respeita o meio ambiente, por isso não podemos sofrer punição”, opinou.

“Gostaríamos de estar incluídos no Código, assim como as culturas perenes e lenhosas foram contempladas”, reforçou o presidente do Sindicape, Gerson Carneiro Leão. O senador Humberto Costa se comprometeu a estudar e avaliar o pleito dos empresários.

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