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16Dez2014

Petrobras reajusta GLP em 15%

A Petrobras autorizou aumento médio de 15% no preço do Gás Líquido de Petróleo (GLP) destinado aos usos industrial, comercial e a granel. O aumento, que não tingiu o gás comercializado m botijões e nem no produto encanado que vai para as residências, começou a valer desde o último sábado e deve ser repassado às distribuidoras inda esta semana. Segundo estatal, o GLP comercializado em botijões, que representa 75% do mercado, não sofre reajuste desde 2002.

O insumo que sofreu reajuste foi, por exemplo, o usado m hotéis, no aquecimento de água e ambientes, em restaurantes, para cocção de alimentos, nas fábricas e nos condomínios que possuem central de gás. Segundo a Petrobras, o consumo de GLP nos setores comercial e industrial representa 25% do mercado. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, o fato de o preço internacional ter caído é que mais impressiona e chama atenção para o aumento tão expressivo. “Diferentemente da energia elétrica, da água e do gás natural, a nossa venda não é tabelada. Por isso, é importante que o consumidor pesquise para saber se o valor desembolsado é o justo”, orientou.

Apesar da alta, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger, descarta aumento para o cliente final. “O mercado não está aquecido, então o jeito vai ser absorver”, ressaltou.

Apesar de descartar também o repasse, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) de Pernambuco, Eduardo Cavalcanti, informou que a elevação, se for repassada totalmente, terá incremento significativo para a cadeia. Hoje, segundo ele, o custo de gás para um hotel - que oferece café da manhã, almoço e jantar - é de R$ 5 mil por mês. Com aumento da média de 15%, a elevação seria de R$ 750 a mais.

Já nos condomínios que usam centrais de gás para abastecer as unidades habitacionais, o reajuste seria de R$ 24, considerando um gasto de R$ 160 por mês para um apartamento com quatro dormitórios e forno. A análise do presidente do Sindica to de Habitação de Pernambuco (Secovi), Elísio Cruz, trabalha com uma projeção total.

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