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28Fev2011

Pecuaristas dependem do cultivo para produzir leite

A praga surgiu em 2006, ocasionando inquietação aos pecuaristas que dependem da planta para a alimentação dos animais, sobretudo nos períodos de estiagem. A ocorrência da praga, provocada por um inseto, resultou na formação do Gabinete da Palma, comissão constituída por representantes do IPA, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (Prorural), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sabrae), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Associação dos Criadores de Pernambuco (ACPE), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), bancos do Brasil e do Nordeste e sindicatos rurais.

Segundo o técnico agrônomo do IPA, Djalma Cordeiro, na região, a comissão, inclusive, foi que definiu a dinâmica da distribuição das raquetes em diversos municípios. Em cada cidade foi criado um Gabinete Municipal da Palma responsável por gerir tudo que se refere à cultura, inclusive a distribuição das sementes. “No local onde é realizada a compra das raquetes de palma, tem um técnico do IPA, treinado, para coordenar e orientar o corte, pesagem e/ou contagem, qualidade fisiológica, fitossanitária e o destino da palma daquela área”, disse Cordeiro.

A cochonilha do carmim (Dactylopius Opuntiae) é um inseto que se alimenta da seiva das raquetes da palma forrageira ao mesmo tempo em que injeta nelas uma substância tóxica que deteriora a planta, destruindo todo o palmal. Sua disseminação ocorre pelo vento, aves, animais diversos, assim como pelo transporte de plantas infestadas. Por isso, o controle deve ser efetivo, isolando as áreas afetadas e promovendo a queima das plantas infestadas. Também é recomendado que se faça a substituição das variedades mais sujeitas à infestação, por outras mais resistentes, como as trabalhadas pelo IPA.

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