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30Set2013

Norcana 2013 discute o futuro do setor produtivo a partir desta segunda-feira

Arquivo/Folha

Cerca de 20 mil plantadores de cana-de-açúcar terão a oportunidade de adquirir insumos e ferramentas

Desta segunda-feira (23) e até a quarta-feira (25), cerca de 20 mil pequenos, médios e grandes plantadores de cana-de-açúcar do Nordeste terão a oportunidade de adquirir insumos e ferramentas para os tratos e renovação da safra por preços abaixo do valor de mercado. É que durante esses próximos três dias estará acontecendo a segunda edição da Feira de Negócios dos Produtores de Cana (Norcana).

O evento é organizado pela Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), e tem como objetivo a geração de negócios, assim como levantar discussões sobre a atividade canavieira através de seminários que vão discutir as perspectivas para o setor em curto, médio e longo prazos. “A Norcana contribuirá para promover o desenvolvimento do setor através do estímulo à transferência de tecnologias e o intercâmbio de informações sobre ações e manejo nos canaviais”, disse o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima.

De acordo com Lima, a expectativa é de que sejam gerados negócios da ordem de R$ 3 milhões. Este ano, o destaque da feira é a colheitadeira desenvolvida para atuar em áreas declivosas. “O equipamento é tão importante para o melhoramento da colheita, que teremos uma palestra específica só para falar sobre ela”, revelou. A palestra será a última do evento, na quarta-feira, às 17h30. Com o tema “Nova proposta para o corte da cana em áreas declivosas”, a apresentação será realizada pelo diretor Agrícola do Grupo EQM, José Heleno do Rêgo Barros Júnior. O grupo e a Folha de Pernambuco patrocinam o evento.

Logo mais, às 18h, as perspectivas do setor sucroenérgetico serão discutidas pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Caio Carvalho. Em sua percepção, o setor vem passando pelo momento mais complexo de sua história em função da transição da economia global. “Há dois momentos distintos para o futuro do setor: um de curto prazo, com incertezas e sem margens; e outro de médio e longo prazos, com excelente perspectiva para os produtores de cana-de-açúcar”, avaliou Carvalho, que é engenheiro agrônomo formado pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Agronomia e Administração.

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