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Mercado

26Set2011

Mercado de flores prevê R$ 4,4 bilhões em 2011

SÃO PAULO (ABr) - O mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais deve fechar o ano movimentando em torno de R$ 4,4 bilhões. Segundo a Câmara Setorial Federal de Flores e Plantas, o segmento registrou crescimento de cerca 10% nos últimos cinco anos e já emprega 194 mil pessoas no País. Este ano, a expectativa é uma alta de 12% no volume de negócios em relação a 2010.

“Esse desempenho é bem acima do PIB (Produto Interno Bruto), previsto para crescer em torno de 4% em 2011”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kess Schoenmaker. Ele destacou, entretanto, que, nos últimos dois meses, em decorrência da crise, a movimentação foi um pouco menor, mas nada com impacto perceptível.

Segundo Schoenmaker, o mercado está em franca expansão e pode crescer ainda mais. “No Brasil, cerca de 75% de toda a produção são consumidos pelas regiões Sul e Sudeste. As demais merecem atenção, a fim de expandir a comercialização.Com as novas tecnologias e condições de transporte mais favoráveis, podem os entregar o produto em boas condições em um prazo mais extenso”, destacou. Para ele, essas evoluções tecnológicas são o principal fator desse desempenho.

Outro ponto visto com otimismo pelo setor diz respeito às vendas online. No ano passado, esse tipo de comercialização teve um crescimento de 50% e a previsão é que o bom resultado se repita em 2011. “Esse tipo de venda ocorre em geral para o consumidor final, em sua maioria [são vendidos] buquês individuais. Não temos muita venda de atacado. Não representa uma parcela grande do volume total, mas a evolução acelerada merece atenção”, ressaltou Schoenmaker.

Segundo ele, trata-se de um mercado prioritariamente interno, já que a exportação não é um fator de peso para esse nicho. “O alto custo de produção devido à carga tributária, o câmbio desfavorável e o custo do transporte fazem com que o nosso preço não seja competitivo lá fora. Produzir uma rosa no Brasil é 30% mais caro do que na Colômbia ou no Equador”.

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