Ceasa Pernambuco

Mercado

25Jan2011

Mamona e feijão-caupi, o consórcio que melhora a renda do agricultor

O plantio da mamona consorciado com o feijão-caupi pode ser um bom negócio para o agricultor, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig/MG). O pesquisador da Epamig, Nívio Gonçalves, Nívio Gonçalves destaca que a manona é uma cultura para produção de biodiesel com tecnologia de cultivo bem adaptada ao semiárido. Por isso, segundo ele, os órgãos do governo incentivam a produção de mamona destinada ao biodiesel.

“Quando você consorcia o feijão-caupi com a mamona, tem a chance de reduzir perdas, pois o feijão-caupi é um tipo de oleaginosa tolerante à seca e tem um comércio amplo. Quando você faz a cultura consorciada, uma pode produzir bem e outra não. Houve casos, por exemplo, onde o feijão, este ano, produziu bem e cobriu a parte onde a mamona não produziu, e vice-versa. Então, é você reduzir perdas”, destaca o pesquisador da Epamig, Nívio Gonçalves.

Ele explica que a tecnologia de produção de mamona é de sequeiro. O pesquisador esclarece, no entanto, que o produtor não deve produzir a mamona consorciada com o milho, como é hábito no semiárido, pois o milho é uma cultura de crescimento rápido que sombreia muito rapidamente a mamona, causando perdas elevadas.

Outra recomendação do pesquisador Nívio Gonçalves é que o agricultor, antes de iniciar o consórcio, se informe sobre as empresas compradoras da manoma e se organize em associações, para assim garantir bons preços de venda.

Notícias