São a BRS Aracê e BRS Juruá - cultivares de feijã-caupi de cor verde. O feijão caupi é popularmente conhecido como feijão de corda, é uma cultivar de boa adaptação em climas secos e com poucas chuvas. Essa variedade possui uma coloração verde, o que é um forte atrativo para o consumidor, e uma boa garantia de produtividade para o produtor. As duas novas cultivares foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, no Piauí.
A BRS Aracê e a BRS Juruá são duas sementes que se diferenciam por alguns pontos, quanto a coloração dos grãos, o tempo de colheita, dentre outros. “A principal vantagem desses grãos de coloração verde, característicos dessas cultivares, é que elas têm um comércio mais amplo no mercado, tanto o externo quanto o interno,. São grãos bem aceitos, principalmente, na forma de produtos industrializados, por exemplo, enlatados, refrigerados, dentre outros”, diz o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Kaesel Damasceno . Segundo ele, trata-se de um alimento rico em proteínas, zinco e ferro, além de ter outra qualidade, que é o apelo visual.
Segundo Damasceno, com base em pesquisas realizadas, a BRS Aracê possui coloração verde oliva, leva em torno de 70 a 75 dias para produzir e ser colhida (ciclo produtivo) e sua produtividade pode chegar a 1,8 mil quilos por hectare, o que rende cerca de 30 sacas de feijão. Já a BRS Juruá é verde escura, com um ciclo produtivo de 75 a 80 dias e produtividade em torno de 1 mil quilo por hectare.
Adequada para cultivo por agricultores familiares e tecnificados, em sistemas de sequeiro e irrigado, a BRS Aracê é indicada para os estados do Pará, Tocantins e Roraima, na região Norte; Piauí, Sergipe e Bahia, no Nordeste; e Mato Grosso, no Centro-Oeste.
A BRS Juruá está sendo indicada para o cultivo nos estados do Pará, Roraima e Tocantins, na região Norte; Piauí, Sergipe e Bahia, no Nordeste; e para o Mato Grosso, no Centro-Oeste.