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Mercado

09Ago2012

Congresso nacional de feijão de corda será em Pernambuco

O feijão-caupi vem ganhando força no mercado a cada ano. Segundo o levantamento, em 2011 foram plantados no Brasil aproximadamente 1,6 milhão de hectares, com produção de 822 mil toneladas, média de 525 kg/ha. A maior produção concentra-se no Nordeste, com 84% da área plantada e 68% da produção nacional. A cultura do feijão-caupi mantém a cada ano 1,2 milhão de empregos diretos.

Para destacar a importância do feijão-caupi como alternativa sustentável em sistemas produtivos será realizado o III Congresso Nacional de Feijão-Caupi – CONAC - que acontece no Recife, no mês de novembro. O evento será coordenador pelo Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA) e a Embrapa. As reuniões serão realizadas no Mar Hotel Recife, no bairro de Boa Viagem, entre os dias 12 a 14 de novembro deste ano.

São esperados cerca de 600 participantes entre técnicos, pesquisadores, professores e estudantes. O congresso terá uma ampla programação com 30 palestrantes nacionais e quatro internacionais. Eles vão abordar resultados de pesquisas nas áreas de exigências nutricionais, doenças, ervas daninhas, fixação biológica de nitrogênio, recursos genéticos, cultivares, melhoramento, biotecnologia, biofortificação e processamento, abrangendo toda a cadeia produtiva do feijão-caupi.

No domingo 11 de novembro, um dia antes do início do congresso, será desenvolvido também no mesmo local o primeiro workshop do projeto “Desenvolvimento de cultivares para agronegócio do feijão-caupi no Brasil”, da Embrapa. Trinta e cinco pessoas, entre a coordenação e líderes de plano de ação do projeto, devem participar. As discussões do workshop vão girar em torno de cinco itens: integrar a rede atual de pesquisa de melhoramento de feijão-caupi; apresentar os resultados parciais de pesquisa de cada atividade referentes aos dois primeiros anos de execução do projeto; discutir os atuais gargalos da rede e encaminhar soluções na resolução dos problemas relevantes; traçar objetivos e metas para os dois anos restantes do projeto; e discutir com a rede os próximos lançamentos de cultivares.

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