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18Jun2013

Chuvas continuam sobre regiões produtoras de milho do Paraná e Mato Grosso, indica previsão

Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS

Há regiões que estão atrasadas na colheita em relação ao mesmo período do ano passado

As chuvas que atingem todas as regiões produtoras de milho segunda safra do Paraná e de Mato Grosso do Sul nas últimas semanas prejudicaram o andamento da colheita nessas regiões, de acordo com a Somar Meteorologia. Com isso, já há regiões que estão atrasadas na colheita em relação ao mesmo período do ano passado. O Paraná está com 5% das áreas colhidas, enquanto Mato Grosso do Sul está com 6%. No mesmo período do ano passado, esses valores eram de 7% e 9%, respectivamente. Além do atraso na colheita, algumas propriedades também apresentam reduções nos potenciais produtivos das lavouras, devido a esse excesso de umidade.

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Em Mato Grosso e Goiás, o tempo seco tem favorecido o andamento da colheita e com isso, 5% das áreas de milho já foram colhidas enquanto em Goiás, o percentual é de 4%. De acordo com os analistas da Somar, todas as regiões colhidas até agora apresentam bons índices de produtividade, com valores dentro ou até mesmo acima da média dos últimos anos. Isso porque, o milho que está sendo colhido foi plantado na segunda quinzena de janeiro e com isso foi beneficiado pelas excelentes condições meteorológicas.
Além disso, devido às chuvas que ocorreram no inicio de junho, os solos apresentam níveis razoáveis de umidade, o que vem conferindo boas condições ao desenvolvimento das lavouras de milho, dando boas perspectivas para uma excelente safra esse ano.

Para as lavouras do Paraná e de Mato Grosso do Sul, a previsão é de um período de instabilidade e chuvas nas próximas duas semanas. Vale salientar que, diferente das chuvas das últimas semanas, a previsão para os próximos dias é de um padrão mais chuvoso e redução de radiação-luminosidade solar, principalmente no oeste do Paraná, o que pode atrapalhar aqueles que já estão começando a colheita.

Já em Mato Grosso e Goiás, o indicativo para as próximas semanas é de um período totalmente seco, temperaturas elevadas e baixos índices de umidade relativa do ar, o que deve favorecer o processo de colheita. Com relação às temperaturas, pelo menos nos próximos 15 dias, permanecem sem indicativo de frio extremo e, portanto, sem risco de ocorrência geada nas áreas produtoras.

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