Ceasa Pernambuco

Mercado

14Dez2011

Cesta sobe de 5% a 10%

As cestas de Natal já viraram um dos presentes mais tradicionais neste período de festas de fim de ano. Além de serem destinadas a amigos e familiares, as cestas são cada vez mais empregadas como um benefício pelas empresas. Supermercados e delicatessens estão otimistas com a procura do item e projetam crescimento médio de 20% em relação ao ano passado. Há opções para todos os bolsos: de R$ 25,90 a R$ 4,5 mil. Neste ano, as cestas estão entre 5% e 10% mais caras que 2010, devido ao aumento de preço em alguns itens.

“Destilados, panetones, frutas secas, queijo do reino e chocolate são alguns dos produtos que subiram de preço em relação ao ano passado”, explica Eliezer Domingos, gerente da RM Express. Todos são itens que não podem faltar na cesta de Natal dos pernambucanos, dizem os estabelecimentos. Para evitar aumentos, a Casa dos Frios optou pela troca de outros produtos. “Com isso, o reajuste ficou pequeno e algumas cestas ficaram com mais itens”, destaca Maurício Dias, diretor comercial da empresa, que há 40 anos vende cestas de Natal.

Na maioria dos estabelecimentos procurados pelo Diario, grande parte das vendas das cestas é para o público corporativo, podendo chegar a 70% do total. “É para presentear funcionários ou clientes importantes da sua empresa”, conta Marcelo Silva, proprietário da Parla Deli. As cestas mais vendidas são as mais baratas. Na Casa dos Frios, a batizada com o nome da loja é a mais procurada e também a mais antiga. O preço é intermediário: R$ 290.

Com objetivo de atingir o público corporativo que deseja prestigiar os seus melhores clientes e oferecer uma opção de presente para a classe A, o comércio varejista tem apostado em cestas bastante requintadas. A Parla Deli criou duas do tipo premium, ao custo de R$ 177,90 e R$ 263. “A gente pretende dobrar as nossas vendas”, diz Silva.

O RM também lançou dois baús com 50 itens e preços até R$ 2,8 mil. “Reúne as marcas top dos tradicionais itens da cesta”, explica Eliezer Domingos, que calcula um crescimento nas vendas entre 15% e 20%. O mimo pode custar R$ 4,5 mil, a mais cara da Casa dos Frios. Chama-se Balaio Delicatessen III e tem 70 itens. Dentre o mix, estão um uísque escocês 21 anos, vodca francesa, oito diferentes vinhos, champanhe, licor e conhaque. “Nossos clientes são os tradicionais, mas apostamos em alta de 10%”, projeta Dias.

Notícias