Ceasa Pernambuco

Administrativo

25Jan2018

Ceasa recebe Campanha de Prevenção ao Trabalho Escravo da Polícia Rodoviária Federal

Através de uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Associação dos Usuários e Comerciantes do Ceasa-Recife (Assucere), o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa/PE) recebeu, na manhã de hoje, a Campanha de Prevenção ao Trabalho Escravo da PRF. O projeto, que ocorre anualmente, tem como objetivo chamar a atenção da sociedade na Semana Nacional de Combate a esse crime.

Na ocasião, os orientadores da PRF e também do MPT, promoveram palestras que explicaram de que formas ocorrem o trabalho escravo, como identifica-las (seja na zona rural ou urbana); Leis Trabalhistas e também as formas de denunciar a ilegalidade. Todas as orientações foram ministradas no ônibus adaptado da Polícia Rodoviária Federal, localizado no primeiro giradouro do entreposto. Também foram distribuídos panfletos informativos para a população que passava pelo local.

“Nós escolhemos o Ceasa por ser um ponto estratégico. Além de ter acesso a uma rodovia, o Centro recebe diariamente pessoas que vem de outras cidades e até de outros Estados. Assim conseguimos atingir uma maior quantidade de pessoas em um único local. Outro fato é que aqui encontramos trabalhadores tanto do meio rural quanto urbano. Vale resaltar que nunca recebemos denúncia desse tipo de trabalho aqui no entreposto”, afirmou o policial Frederico França.

A gerente do Núcleo de Relações Institucionais e Entidades de Classe (Nuriec), Maria José Rosa, destaca a importância da presença dessa ação no entreposto. “O Ceasa vem cumprindo seu papel social e humanitário que visa a questão de condições do trabalhador dentro do entreposto. Uma campanha como esta promovida por órgãos federais vem para legitimar o papel no Centro no combate a criminalidade do trabalho escravo”.

IDENTIFICAÇÃO - O crime é identificado quando as pessoas são submetidas ou forçadas a uma jornada exaustiva, com um local de trabalho sem as mínimas condições como: banheiros, locais e horários de refeição e desanco. Também existe a condição de servidão, onde o trabalhador é licitado sobre uma promessa de um trabalho correto e ao chegar ao local, se deparam com uma situação totalmente controversa do que foi lhe prometido tendo, muitas vezes, que trabalhar para pagar dívidas como: transporte, refeição e moradia, fazendo com que o salário fique totalmente comprometido com essas dívidas. Após esses casos muitos são forçados ao trabalho através de ameaças físicas e psicológicas.

Para denunciar o trabalhador pode ligar para o disque denuncia pelo numero 100, entrar em contato com a PRF pelo numero 101, ou através do Ministério Publico no site: www.mpt.gov.br.

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