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22Jul2011

Alimentos registram aumento menor no preço em julho

Os alimentos no Recife subiram menos em julho do que no mês passado. Segundo o IBGE frutas e hortaliças são as principais responsáveis por frear o aumento dos preços. Eles puxaram para baixo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse índice é calculado a partir da variação dos valores de vários produtos.

Isso não quer dizer que não houve aumento, mas sim que, no Recife, em julho, os preços subiram menos do que em junho. A diferença foi de 0,39%. Na Ceasa, hoje, algumas frutas e hortaliças estão bem mais baratas.

O pé de alface custava R$ 1 e está por R$ 0,30, uma redução de 70%. A caixa com cem unidades do chuchu baixou de R$ 40 para R$ 15, uma diminuição de 62%. O pimentão e a vagem estão custando 60% menos, em média. As exceções foram o tomate, cerca de 30% mais caro, e o coentro.

"O coentro está muito caro e aí a gente já não leva. Vamos procurar fazer outra substituição. Aí, levamos salsa”, ensina a dona de casa Adilza Mota.

O cento da laranja pêra baixou de R$ 15 para R$ 10, uma queda de 33%. Preços entre 13% e 25% menores também do abacaxi, do maracujá e do melão espanhol. A boa notícia, de acordo com o presidente da Ceasa, Romero Pontual, tem a ver com a safra dos produtos. “Quando entra julho a tendência é baixar e vai baixar mais ainda de outubro até novembro, quando vem as grandes safras esse preço vai ficar muito mais convidativo do que é hoje.”

Imagine uma dona de casa com uma família de cinco que pessoas que vai à Ceasa fazer a feira da semana. Em média, ela comprará dois abacaxis, dez maracujás, 30 laranjas, um melão espanhol. As hortaliças: dois pés de alface, seis chuchus, seis pimentões, um molho pequeno de coentro, um quilo de vagem e um quilo de tomate. Com as frutas, mês passado, ela gastaria R$ 16. Hoje, vai gastar R$ 14,50. Com as hortaliças, gastou R$ 14 mês passado e R$ 11 este mês.

O economista Luiz Kehrle reforçou a importância de sempre pesquisar os preços e falou sobre como entender essas variações. "Os preços no Brasil continuam crescendo menos do que no período anterior. Sempre vale a pena comprar preço. Por menor que seja a inflação, todo consumidor tenta comprar o máximo com sua renda. E comparar preços, hoje, é tão importante quando era com a inflação alta."

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