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20Abr2011

Agricultores baianos aprendem como ganhar mais com a mandioca

   Em Cruz das Almas a 146 km da capital, muitas famílias se mantêm com o cultivo da mandioca. A raiz tem até dia comemorativo, festejado no dia 22 de abril.
   Uma feira realizada na cidade antecipou a data para mostrar que, além da farinha, a mandioca também, pode ser usada como base de vários quitutes saborosos.José Carlos tem 32 anos e é lavrador. Ele possui uma pequena propriedade rural no município de Cruz das Almas. Diferente de outros amigos, preferiu ficar no campo e plantar mandioca chegando a colher por mês três mil quilos da raiz.
   José Carlos conta como ele aprendeu a ganhar mais dinheiro sem depender somente da venda de farinha. Agora ele agora fabrica beiju. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem divulgando a diversidade de produtos a partir da mandioca desde 1975.
   Segundo a Secretaria de Agricultura do município, na região, mais de dois mil agricultores familiares sobrevivem do cultivo da mandioca e de seus subprodutos.Na praça principal da cidade, 12 estandes foram montados. A população se aproxima, experimenta e compra. Nas mesas o que pode-se ver é a diversidade. Pão e torta de mandioca, biscoito e até mandioca palha.
   De acordo com Emerson dos Reis que passeava na feira, o espaço serve como um local de encontrar quem planta e comercializa. “Este é o espaço em que agricultores, comerciantes e consumidores ficam frente a frente”, diz.
   História – A mandioca é um produto genuinamente brasileiro, cultivado pelos índios. Ela passou a ser conhecida pelos colonizadores portugueses na época do descobrimento, por isso o dia 22 de abril é considerado o dia nacional da mandioca e a feira foi feita para lembrar essa data.

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