SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA | CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S | COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO | | | | | | | | PRODUTOS | UNIDADE | DIAS | VARIAÇÃO | | | A | B | C | C/A | C/B | | | 01/02/10 | 25/02/2010 | 28/02/10 | SEMANAL | MENSAL | | | (R$) | (R$) | (R$) | (%) | (%) | 1. HORTALIÇAS | | | | | | | Abóbora | Kg | 0,84 | 0,70 | 0,70 | 0,00 | -16,67 | Alface | Pé | 0,35 | 0,30 | 0,39 | 30,00 | 11,43 | Alho Nacional | Cx 10 Kg | 68,90 | 78,00 | 75,82 | -2,79 | 10,04 | Batatinha | Sc 50 Kg | 100,00 | 80,00 | 83,24 | 4,05 | -16,76 | Batata Doce | Arroba | 15,00 | 15,00 | 15,00 | 0,00 | 0,00 | Cebola Pera | Sc 20 Kg | 28,50 | 26,00 | 27,06 | 4,08 | -5,05 | Cebolinha | Mol. 1kg | 1,00 | 1,00 | 1,06 | 6,00 | 6,00 | Coentro | Mol. 5a7kg | 8,15 | 6,00 | 11,06 | 84,33 | 35,71 | Cenoura | Kg | 1,16 | 1,20 | 1,12 | -6,67 | -3,45 | Chuchu | Cento | 28,90 | 10,00 | 24,53 | 145,30 | -15,12 | Inhame da Costa | Arroba | 28,70 | 28,00 | 28,94 | 3,36 | 0,84 | Pepino | Kg | 0,65 | 0,80 | 0,80 | 0,00 | 23,08 | Pimentão | Cento | 14,85 | 15,00 | 16,24 | 8,27 | 9,36 | Repolho | Kg | 0,79 | 0,70 | 0,78 | 11,43 | -1,27 | Tomate | Cx 30 Kg | 16,00 | 18,00 | 22,06 | 22,56 | 37,88 | Vagem | Kg | 2,13 | 3,50 | 3,41 | -2,57 | 60,09 | VARIAÇÃO TOTAL | | 315,92 | 284,20 | 312,21 | 9,86 | -1,17 | 2. FRUTAS | | | | | | | Abacaxi | Cento | 102,50 | 100,00 | 91,76 | -8,24 | -10,48 | Banana Pacovan | Cento | 6,00 | 7,00 | 6,82 | -2,57 | 13,67 | Coco Seco | Cento | 90,00 | 80,00 | 81,76 | 2,20 | -9,16 | Coco Verde | Cento | 90,00 | 90,00 | 89,41 | -0,66 | -0,66 | Goiaba | Cx 25kg | 28,00 | 25,00 | 26,18 | 4,72 | -6,50 | Laranja Pera | Cento | 8,90 | 10,00 | 10,12 | 1,20 | 13,71 | Limão Taity | Cento | 6,30 | 5,00 | 6,00 | 20,00 | -4,76 | Maracujá | Cento | 21,70 | 20,00 | 20,00 | 0,00 | -7,83 | Melancia | Kg | 0,40 | 0,40 | 0,39 | -2,50 | -2,50 | Melão Espanhol | Kg | 0,84 | 0,70 | 0,82 | 17,14 | -2,38 | Mamão Hawaí | Kg | 1,04 | 0,80 | 0,80 | 0,00 | -23,08 | Maçã Nacional | Cx 18 Kg | 43,70 | 35,00 | 39,53 | 12,94 | -9,54 | Uva Itália | Cx 20 Kg | 58,50 | 65,00 | 63,53 | -2,26 | 8,60 | VARIAÇÃO TOTAL | | 457,88 | 438,90 | 437,12 | -0,41 | -4,53 | 3. CEREAIS | | | | | | | Açucar Cristal | Sc 50 Kg | 85,44 | 87,00 | 87,00 | 0,00 | 1,83 | Açucar Cristal | Frd 30 Kg | 51,83 | 52,00 | 52,09 | 0,17 | 0,50 | Arroz Beneficiado TP1 | Frd 30 Kg | 48,52 | 50,00 | 49,82 | -0,36 | 2,68 | Arroz Branco TP1 | Frd 30 Kg | 54,76 | 60,90 | 60,16 | -1,22 | 9,86 | Farinha de Mandioca TP2 | Frd 30 Kg | 33,34 | 31,50 | 31,26 | -0,76 | -6,24 | Feijão Carioquinha TP1 | Frd 30 Kg | 64,88 | 54,00 | 63,78 | 18,11 | -1,70 | Mamona | Sc. 60kg | 68,00 | 70,00 | 70,00 | 0,00 | 2,94 | VARIAÇÃO TOTAL | | 406,77 | 971,20 | 414,11 | -57,36 | 1,80 | 4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS | | | | | | Boi Gordo | Arroba 15Kg | 81,80 | 83,00 | 83,00 | 0,00 | 1,47 | Carcaça Suina | Kg | 4,40 | 4,40 | 4,40 | 0,00 | 0,00 | Caprino/Ovino | Arroba 15Kg | 120,00 | 120,00 | 120,00 | 0,00 | 0,00 | Frango-Resfriado | Kg | 3,54 | 3,60 | 3,60 | 0,00 | 1,69 | Frango-Congelado | Kg | 2,37 | 2,39 | 2,38 | -0,42 | 0,42 | Frango-Vivo | Kg | 2,39 | 2,40 | 2,38 | -0,83 | -0,42 | Leite In Natura (Indústria) | Litro | Sinf. | Sinf. | Sinf. | - | - | Leite In Natura (Produtor) | Litro | Sinf. | Sinf. | Sinf. | - | - | VARIAÇÃO TOTAL | | 214,50 | 215,79 | 215,76 | -0,01 | 0,59 | NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços. | | | Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 | Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado | Acesso a internet : www.ceasape.org.br |
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5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: Grupo(Hortaliças/Tubérculos) O comportamento dos preços na CEASA em fevereiro, apresentou variação negativa de (1,17%) para verduras e hortaliças e (4,53%) para as frutas, em função da boa oferta e acomodação com retração dos valores praticados em janeiro decorrente em parte das adversidades climáticas no centro sul do país.Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente. Abóbora – a queda de (16,67%) em fevereiro com relação a janeiro mesmo no período da entressafra que ocorre entre fevereiro e abril, se deve a antecipação da safra Maranhense de março para fevereiro, em busca de melhores preços, isso aumentou a oferta já que o Maranhão é um dos grandes fornecedores de abóbora do Nordeste e do país.Vale salientar que o valor médio histórico é R$ 0,75 o kg. Alface, Coentro e Cebolinha – por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço. o aumento de 11,43% 6,00% e 36,71%, respectivamente, decorre da entressafra desses produtos que ocorre de fevereiro a julho, a tendência é de preços elevados neste período. Alho nacional – o aumento de 10,04% no preço em fevereiro com relação a janeiro decorre da retração da oferta Mineira e Paulista principais produtores do produto nacional, e das restrições impostas as exportações pela Argentina, elevando o preço do produto em nível nacional, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de outubro a março.Vale salientar que os preços praticados em fevereiro ultrapassaram muito os valores históricos de R$ 43,00 a cx com 10kg. Batatinha– historicamente a partir de novembro e sobretudo em dezembro e janeiro, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades logísticas com armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.Em fevereiro e março normalmente a oferta aumenta e o preço recua justificando a queda de (16,76%), todavia o excesso de chuvas na região sudeste e no estado da Bahia nos últimos dias, aponta para oscilações positivas dos preços no curto e médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 1,00 o kg. Portanto apesar da queda os preços continuam muito acima desse valor. Cebola Pera – apesar do recuo de (5,05%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, os valores continuam muito elevados, reflexo das adversidades climáticas no sudeste. A tendência é que os preços se mantenham altos e se elevem ainda mais entre fevereiro e agosto sobretudo em março, maio e junho período da entressafra regional, embora o Vale de São Francisco tenha uma produção quase continua ao longo do ano.Cabe registrar que a média historia fica em torno de R$ 18,00 o saco com 20kg. Cenoura – apesar da queda de (3,45%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, a expectativa é de diminuição da oferta e aumento dos preços, reflexo do período de safra que ocorre de fevereiro e julho com destaque para março, abril e junho.Vale ressaltar que o valor histórico é de R$ 0,90 kg. Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta e no preço.apesar da queda de (15,12%) em fevereiro com relação a janeiro, o preço está muito acima da média histórica ou seja R$ 14,00 o cento ou R$ 0,46 o kg.A expectativa é de oscilações positivas no período da entressafra que ocorre entre dezembro e abril. Inhame da costa – o aumento de 0,84% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta em virtude do período de entressafra que ocorre entre dezembro e fevereiro, portanto a tendência agora é de aumento da oferta e recuo dos preços em nível de consumidor .Vale registrar que a média mensal histórica, fica em torno de R$ 22,00 a arroba de 15kg ou R$ 1,47 o kg. Pepino – o aumento de 23,08% no preço em fevereiro, se comparado com janeiro, decorre da diminuição da oferta reflexo do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e março, portanto a tendência é altista em nível de consumidor no curto prazo.O valor médio mensal fica em torno de R$ 0,50 e 0,60 o kg. Pimentão – o aumento de 9,36% no preço em fevereiro quando comparado com janeiro, é reflexo da diminuição da oferta decorrente do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho, com destaque para março a abril.Outro fator que aponta para alta dos preços, é a escassez do produto pela falta de água com a seca assola grande parte do nordeste.Outra variável que tem provocado a diminuição da oferta é o controle maior com o monitoramento da utilização de agroquímicos no produto por parte da ADAGRO/CEASA/PE.Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. Repolho – os preços praticados em fevereiro com relação a janeiro, ficaram muito atraentes para o consumidor decorrente do aumento da oferta em virtude do período de safra que ocorre de agosto a fevereiro, com valores bem atrativos para o consumidor, dentro e até abaixo da faixa média histórica ou seja R$ 0,90 o kg. Tomate – o reajuste de 37,88% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro a julho, com destaque para maio, junho e julho, a expectativa é de elevação gradual dos preços no curto e médio prazo. Outra variável que aponta para aumento dos valores, é o deslocamento do produto para outros entrepostos, com déficit na oferta por conta dos problemas climáticos (excesso de chuvas) nas regiões sul/sudeste, centro oeste e parte do nordeste (Bahia).Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,80 o kg. Vagem – o aumento relativo de 60,09% no preço na média de fevereiro com relação a janeiro, decorre da queda da oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de fevereiro a agosto, portanto a tendência é de preços elevados neste período, em nível de consumidor. Sugestões de consumo: Abóbora, Coentro, Cebolinha Pepino. Grupo II (Frutas) Abacaxi – apesar da queda de (10,48%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, reflexo da perda da qualidade e decorrente do período de entressafra que ocorre entre fevereiro e julho, a expectativa é de aumento gradativo dos preços no curto e médio prazo. Banana pacovan– embora estejamos em plena safra que ocorre de outubro a março, detectamos uma retração pontual na oferta e um aumento de 13,67% no preço, provocada pelas fortes chuvas no começo do ano em Petrolina, atingindo fortemente o bananal daquela região.A expectativa é de manutenção e elevação dos preços de abril a setembro período da entressafra.Vale salientar que o preço médio mensal fica em torno de R$ 8,00 o cento ou R$ 0,50 o kg. Coco seco – a queda de (9,16%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre do aumento da oferta em virtude do período da safra que ocorre de dezembro a maio.Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 76,00 o cento e R$ 1,20 o kg. A expectativa é de aumento pontual da demanda e dos preços durante a páscoa. Coco verde – apesar da queda de (0,66%) no preço em fevereiro, os valores estão muito acima da media histórica ou seja R$ 0,40 a unidade, reflexo da demanda maior em função do verão com aumento da temperatura e período de praias.A expectativa é de preços elevados no curto prazo não obstante o impulso também da oferta de outubro a março. Goiaba – o aumento da oferta decorrente do período de safra que ocorre de janeiro a maio, provocaretração de (6,50%), em fevereiro com relação a janeiro.Vale salientar que o valor médio histórico é de R$ 22,00, a cx com 25kg ou R$ 0,88 o kg, a tendência é de preços atrativos em nível de consumidor no curto prazo. Laranja pera – o aumento de 13,71% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta em função da entressafra que acontece de fevereiro a maio, com destaque para março e abril.Portanto a tendência é de preços elevados neste período em nível de consumidor.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,39 o kg ou R$ 8,00 o cento. Limão taity – a queda de (4,76%) no preço em fevereiro com relação a janeiro é reflexo do aumento da oferta e da qualidade, decorrente do período de safra que ocorre de dezembro a agosto. A tendência é de queda gradativa dos preços no período supracitado.O valor médio mensal fica em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. Maracujá – a queda de (7,83%) no preço em fevereiro, com relação a janeiro, é reflexo de uma oferta maior oriunda do Ceará, acomoda os valores na faixa média histórica de R$ 16,00/17,00 o cento ou R$ 1,27 o kg. Contudo a diminuição na produção regional em virtude da migração para outras culturas mais rentáveis é notória, mesmo assim a tendência é de queda do preço no curto prazo, já que o período de safra ocorre entre fevereiro e agosto. Melancia – apesar da queda de (2,50%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, graças a regularidade da oferta mesmo com o final do período de safra.A tendência é de elevação desses valores no curto prazo em nível de consumidor, reflexo da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho.Vale ressaltar que o preço médio fica em torno de 0,40 o kg. Melão espanhol – o recuo de (2,38%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, é reflexo da oferta em função do período de safra que ocorre entre setembro e fevereiro.No entanto a tendência agora é de elevação gradual dos preços em nível de consumidor.Reflexo da entressafra que ocorre de março a agosto. Mamão hawai – a queda de 23,08% no preço em fevereiro com relação a janeiro, reflete um incremento na oferta em virtude do período de safra que ocorre de janeiro a junho, com destaque para fevereiro e março, o valor médio histórico é de R$ 0,94 o quilo. Maçã nacional – o recuo de (9,54%), no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre do aumento da oferta do produto, reflexo da proximidade com o período de safra que ocorre de março a setembro com destaque para abril e maio.A expectativa é de preços atrativos em nível de consumidor nesta fase, sobretudo por conta da grande produção este ano na região sul, favorecido pelas boas condições climáticas. Uva itália – O aumento de 8,60% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta regional oriunda do Vale do São Francisco, em função do período da entressafra que ocorre de outubro a março, a tendência é de queda gradativa dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo, reflexo da proximidade da safra que ocorre de abril a agosto.O valor médio histórico é de R$ 2,21 o quilo. Sugestões de consumo: Banana, graviola, melancia e melão. Grupo III (Cereais/Oleaginosas). Açúcar – a crescente demanda do consumo global e a queda na produção no México, China, Itália, Tailândia e aqui no Brasil (por conta do excesso de chuvas de novembro a março, no sudeste principalmente São Paulo maior produtor nacional), e a redução significante na Índia (segundo produtor mundial), com problemas climáticos(seca) que alterou o status de exportador a importador, com redução de algo em torno de 29 milhões de toneladas, para 14 milhões de tonelada na safra 2008/2009. A conjunção desses fatores justificam o aumento anual de 70%. No entanto, a antecipação da colheita 2010/2011 no sudeste do Brasil, por parte de algumas usinas, já que a safra normal começa em abril e maio e a previsão de uma supersafra, a retração dos preços na bolsa de Nova York. já que o açúcar é uma commodity.O somatório desses cenários aponta para estagnação e retração discreta dos preços no mercado interno.Obs.: O preço neste período do ano passado era de R$ 51,34 e hoje se encontra na faixa de R$ 87,00 o saco de 50Kg, 69% a mais. Arroz – o aumento de 2,68% no preço em fevereiro com relação a janeiro, é reflexo da demanda global, sobretudo China, Índia e alguns paises do continente Africano, e agora as Filipinas o maior produtor e exportador mundial enfrenta prejuízos graves em decorrência de uma praga de gafanhotos e do clima seco, a produção de 31,7 pode cair para 27,29 milhões de toneladas.O Rio Grande do Sul iniciou a colheita da safra 2009/2010, prevista em 7.000.000 de toneladas, houve queda na produção decorrente de problemas climáticos, o Rio Grande contribui com algo em torno de 63% da produção nacional, e deve provocar queda discreta dos preços no mercado interno no curto médio prazo, embora haja um forte ajuste entre oferta e demanda global. Feijão – apesar da queda de (1,70%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, a tendência é de aumento desses valores no curto prazo na ordem de 20%.O excesso de chuvas nas regiões Sul/Sudeste e Centro Oeste do País, comprometeu a colheita a qualidade do grão e toda logística, principalmente o transporte com aumento do frete.Por outro lado a escassez de chuvas em tempo hábil em algumas regiões do NE, Bahia por exemplo reduziu significativamente a produção e a produtividade.A redução da área plantada em alguns estados produtores menos tradicionais, por conta dos baixos valores praticados em 2009 desestimulando os produtores, provocou uma concentração do produto já que houve um aumento de 8,9 milhões na 1ª safra, justamente a que estar sendo comercializado neste período.A tendência é que com a diminuição das chuvas facilitando o escoamento e o avanço gradativo da colheita da 2ª safra, que por sinal recuou em torno de 5% haja uma acomodação nos preços em nível de consumidor no médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica entre R$ 60,00 e R$ 70,00 o fardo de 30kg. Grupo IV (Carnes e Lacticínio). Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.Vale ressaltar que o preço em fevereiro/2007 estava em torno de R$ 59,00 e hoje se encontra na faixa de R$ 83,00 a arroba, aumento relativo de 40%. Apesar da safra a expectativa é de preços elevados em função da pouca disponibilidade de animais nos frigoríficos, reflexo da retenção no campo por parte dos produtores. Frango – as oscilações constatadas durante o mês de fevereiro, com relação a janeiro, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas afetando o custo de produção, e das demandas sazonais. Recife, 28 de fevereiro de 2010 Marcos Antônio Barros Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola FONTE: DETEC
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