Recife, Pernambuco - Brasil

30/04/2010 - Comparativo mensal Abril/2010

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA
CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S
COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO
COMPARATIVO MENSAL DIAS    VARIAÇÃO
      A     B    C        C/A      C/B
PRODUTOSUNIDADE31/03/1022/04/201030/04/10    SEMANAL    MENSAL
  (R$)  (R$)  (R$)         (%)        (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg0,670,800,82             2,50           22,39
Alface0,360,600,64             6,67           77,78
Alho NacionalCx 10 Kg78,0075,0075,47             0,63           (3,24)
Batatinha  Sc 50 Kg110,00130,00142,63             9,72           29,66
Batata DoceArroba16,2218,0018,00                  -              10,97
Cebola PeraSc 20 Kg31,4838,0037,11           (2,34)           17,88
CebolinhaMol. 1kg1,502,002,16             8,00           44,00
CoentroMol. 5a7kg15,8718,0022,26           23,67           40,26
CenouraKg1,531,801,64           (8,89)             7,19
ChuchuCento40,8320,0048,05         140,25            17,68
Inhame da CostaArroba29,7430,0030,00                  -               0,87
PepinoKg0,740,600,55           (8,33)        (25,68)
Pimentão Cento43,5712,0014,74           22,83          (66,17)
Repolho Kg1,020,800,92            15,00           (9,80)
Tomate Cx 30 Kg44,5750,0049,21            (1,58)            10,41
VagemKg3,964,003,16          (21,00)        (20,20)
VARIAÇÃO TOTAL420,06401,60447,36           11,39            6,50
2. FRUTAS
Abacaxi Cento101,30100,0098,95            (1,05)          (2,32)
Banana PacovanCento7,618,008,00                  -                5,12
Coco SecoCento80,0080,0080,00                  -                    -  
Coco VerdeCento87,8390,0087,37           (2,92)          (0,52)
GoiabaCx 25kg29,5730,0030,53              1,77             3,25
Laranja Pera Cento13,5715,0014,53            (3,13)            7,07
Limão Taity Cento5,096,005,63            (6,17)            10,61
Maracujá Cento15,4330,0026,58           (11,40)          72,26
MelanciaKg0,560,400,45            12,50          (19,64)
Melão EspanholKg0,991,001,00                  -                 1,01
Mamão HawaíKg1,101,201,01          (15,83)           (8,18)
Maçã Nacional Cx 18 Kg30,6530,0030,00                  -              (2,12)
Uva ItáliaCx 20 Kg59,3555,0055,53             0,96           (6,44)
VARIAÇÃO TOTAL433,05446,60439,58            (1,57)           1,51
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg87,0080,3081,44              1,42           (6,39)
Açucar CristalFrd 30 Kg49,7844,4046,31             4,30           (6,97)
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg49,9150,0049,00           (2,00)           (1,82)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg58,9157,0052,29           (8,26)          (11,24)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg33,5936,3036,23            (0,19)            7,86
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg64,48100,0092,74           (7,26)          43,83
MamonaSc. 60kg70,0068,0072,00             5,88             2,86
VARIAÇÃO TOTAL413,67436,00430,01           (1,37)            3,95
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg83,0085,0083,89             (1,31)             1,07
Carcaça SuinaKg4,404,404,40                  -                    -  
Caprino/OvinoArroba 15Kg120,00120,00120,00                  -                    -  
Frango-Resfriado Kg3,623,703,68           (0,54)             1,66
Frango-Congelado Kg2,372,492,48           (0,40)            4,64
Frango-Vivo Kg2,422,402,39           (0,42)           (1,24)
Leite In Natura (Indústria)LitroSinf.Sinf.Sinf. -  -
Leite In Natura (Produtor)LitroSinf.Sinf.Sinf. -  -
VARIAÇÃO TOTAL 215,81217,99216,84            (0,53)           0,48
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

 5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: 

Grupo(Hortaliças/Tubérculos) 

O comportamento dos preços na CEASA em abril, apresentou variação positiva de 6,50% com relação a março nas hortaliças/tubérculos e 1,51% nas frutas.Estas variações refletem o período de entressafra regional da maioria das horticolas, associada as dificuldades diversas, condições climáticas(excesso de chuvas temporais, seca, etc..), ocorridas em outras regiões do País, principalmente sul e sudeste provocando o deslocamento em maior escala desses produtos. Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e reguladora de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.

Abóbora o aumento relativo de 22,39% no preço em abril com relação a março decorre da diminuição da oferta, em virtude do estado do Maranhão principal fornecedor desse produto no período de março a maio, ter tido problemas climáticos (excesso de chuvas nos últimos dias) além de ter antecipado esta oferta a partir de fevereiro em busca de melhores preços, o que provocou uma retração na quantidade ofertado ao mercado.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor de maio a julho,- período de entressafra da abóbora.Vale salientar que o valor médio histórico é R$ 0,90 o kg. 

Alface, Coentro e Cebolinhapor serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em virtude da entressafra  que ocorre de fevereiro a julho provocada pela instabilidade climática que geralmente ocorre no 1º semestre. 

Alho nacional -  apesar da queda de (3,24%), no preço em abril com relação a março, a tendência é altista em função da retração da oferta Mineira, Paulista e Goiana principais produtores do produto nacional, reflexo do período de entressafra que ocorre de abril a setembro.Além da queda nas importações da China e da Argentina decorrente das restrições comerciais impostas por esse País.Vale ressaltar que estamos na época do plantio com aumento da área em 10%, em Catalão (GO) com colheita prevista para agosto.O preço praticado em março ultrapassou muitos os valores históricos de R$ 51,00 a cx com 10kg. 

Batatinha– historicamente no 1º semestre, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para  aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades logísticas com armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.O excesso de chuvas na região sudeste e no estado da Bahia nos últimos dias, provocou aumento dos preços na ordem de 29,66%.O período de entressafra ocorre de abril a junho, portanto a tendência é de valores muito acima do valor médio histórico no curto médio prazo, ou seja, R$ 1,35 o kg, ou R$ 67,00 o saco de 60kg.. 

Batata doce roxa – o preço médio de R$ 18,00 a arroba de 15 Kg, em abril com relação a março estar elevado e fora do patamar histórico, ou seja R$ 14,00/15,00, reflexo da diminuição da oferta, decorrente do período da entressafra que ocorre de março a julho.Portanto a tendência é de preços altos no curto e médio prazo.

Cebola Pera – o aumento de 17,88% no preço em abril com relação a março deixa os valores muito elevados, reflexo  da entressafra que ocorre entre fevereiro e junho e das adversidades climáticas no sudeste. A tendência é que os preços se mantenham altos e se elevem ainda mais até junho sobretudo em maio e junho, embora  o Vale do São Francisco tenha uma produção quase continua ao longo do ano.Cabe registrar que a média historia fica em torno de R$ 20,00 o saco com 20kg.  

Cenourapreço está bastante  elevado, reflexo da diminuição da oferta, em virtude do período de entressafra que ocorre de fevereiro a julho, sobretudo este ano que a região de Lapão na Bahia importante fornecedor do produto teve severos problemas climáticos seca no ano passado e excesso de chuvas torrenciais atualmente. A tendência é de preços altos em nível de consumidor neste período sobretudo em abril e junho.Os valores de comercialização estão muito acima da média histórica que é de R$ 1,00 kg. 

Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta e no preço.O preço está muito acima da média histórica ou seja R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a expectativa é de queda dos preços no curto prazo, sobretudo entre maio e junho, em virtude do período de safra que ocorre de maio a novembro. 

Inhame da costao aumento de 0,87% em abril com relação a março,  decorre da diminuição da oferta em função do déficit hídrico para a produção do inhame irrigado do agreste do estado,, comercializado normalmente em março e abril. Outra variável importante é a migração de produtores do inhame da costa, para o cará são tomé.Portanto a expectativa é de preços elevados em nível de consumidor em curto prazo, já que a entressafra ocorre de maio a julho.O valor continua acima da referencia histórica, ou seja, R$ 27,00 a arroba de 15kg, ou R$ 1,80 o kg.  

Pepino – a queda de (25,68%), no preço em abril com relação a março, decorre do aumento da oferta em virtude da proximidade com o  período de safra que ocorre de maio a julho.Portanto a tendência é de queda ainda maior dos preços em nível de consumidor, no curto e médio prazo. 

Pimentãoapesar da queda pontual de (66,17%) no preço em abril com relação a março, por conta de problemas na produção, a tendência é altista sobretudo em maio junho e julho, já que o período de entressafra ocorre de abril a agosto.Outra variável que tem provocado a diminuição da oferta é o controle maior com o monitoramento da utilização de agroquímicos no produto por parte da ADAGRO/CEASA/PE,.Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 17,50 o cento ou R$ 1,60 o kg. 

Repolho – a queda de (9,80%) no preços em abril com relação a março, deixa os valores praticados abaixo dos níveis históricos ou seja R$ 1,00 o kg, não obstante estarmos no período de entressafra que ocorre de março a julho.A expectativa é de elevação gradativa dos preços em nível de consumidor, sobretudo em maio e junho. 

Tomateo aumento gradativo de 10,41% no preço em abril com relação a março, decorre da diminuição da oferta em função do período da entressafra que ocorre entre abril e julho, com destaque para abril, maio e junho, a expectativa é de elevação gradual dos preços no curto e médio prazo. Outra variável que aponta para aumento dos valores, é o deslocamento do produto para outros entrepostos com déficit na oferta por conta dos problemas climáticos (excesso de chuvas) nas regiões sul/sudeste, centro oeste e parte do nordeste (Bahia).Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,90 o kg.    

Vagem – apesar da queda de (20,20%) no preço de abril com relação a março, esses valores estão muito acima da media histórica , ou seja, R$ 1,90 o kg. A  expectativa é de aumento gradativo dos preços, em função do período de entressafra que ocorre de março a julho.   

Grupo II (Frutas) 

Abacaxi – embora tenha oscilado negativamente (2,32%), em abril com relação a março, a tendência é de aumento gradativo dos preços, reflexo da perda da qualidade e decorrente do período de entressafra que ocorre entre fevereiro e agosto.Vale salientar que o preço médio unitário é de R$ 0,96 ou R$ 96,00 o cento. 

Banana pacovan– o período de entressafra que ocorre de abril a setembro, provoca uma retração na oferta e aumento de 5,12% no preço em abril com relação a março, outra variável que tende a elevar os valores, foram os temporais com fortes chuvas que se precipitaram no município de Petrolina, tradicional fornecedor prejudicando o bananal. A expectativa é de aumento discreto dos preços em nível de consumidor.Vale salientar que o preço médio mensal fica em torno de R$ 8,00 o cento ou R$ 0,60 o kg. 

Coco verde – apesar da queda de (0,52%) no preço em abril, com relação a março, os valores estão muito acima da media histórica ou seja R$ 0,50 a unidade, a proximidade com o período de safra que ocorre de maio a setembro aponta para queda dos preços em nível de consumidor.Embora a demanda depende muito das condições climáticas (sol, calor).  

Goiaba – a diminuição pontual da oferta, apesar do período de safra que ocorre de janeiro a abril, provocou um aumento de 3,25% em abril com relação a março, e é reflexo da infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco, que reduziu drasticamente a produção, a qualidade e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA.Vale salientar que o valor médio histórico é em torno de R$ 25,00 a cx com 25kg ou R$ 1,00 o kg. 

Laranja pera – o aumento gradativo de 7,07% no preço em abril com relação a março, decorre da diminuição da oferta em função da entressafra que acontece de março a maio.Outra variável importante é a consolidação do preço do suco no mercado internacional.  Portanto a tendência é de preços elevados neste período em nível de consumidor.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de  R$ 0,47 o kg ou R$ 9,54 o cento.  

Limão taity – a oscilação positiva de 10,61%, no preço em abril com relação a março, não passa de um realinhamento já que o valor continua abaixo da média histórica, que fica em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg.A tendência é de preços atrativos em nível de consumidor no período da safra que ocorre de dezembro a agosto.  

Maracujánão  obstante estarmos no período de safra que ocorre entre abril e julho, o aumento de 72,26% no preço de abril com relação a março, deixa o produto com valores fora da faixa média histórica ou seja R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg.Esse cenário decorre da notória diminuição da produção regional, em virtude da migração de produtores para outras culturas mais rentáveis. 

Melancia – a oscilação negativa de (19,64%) no preço, em abril com relação a março não obstante estarmos na entressafra que ocorre entre março e agosto, decorre da diminuição da demanda,  que historicamente ocorre em abril e maio, provavelmente em função da estação chuvosa.Vale ressaltar que o preço médio fica em torno de R$ 0,45 o kg.    

Melão espanhol – o aumento relativo de 1,01% em abril com relação a março é reflexo da entressafra que ocorre de março a agosto.Portanto a expectativa é de oscilações positivas neste período.Vale salientar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg.  

Mamão hawai – o recuo de (8,18%) no preço em abril com relação a março, decorre da melhora em nível de oferta, já que estamos no período de safra que ocorre de janeiro a junho. O valor médio histórico gira em torno de R$ 1,10 o kg. 

Maçã nacional – a queda progressiva de (2,12%), no preço em abril com relação a maio, decorre do aumento da oferta do produto, reflexo do período de safra que ocorre de março a setembro com destaque para abril e maio.A expectativa é de preços atrativos em nível de consumidor nesta fase, sobretudo por conta da grande produção este ano na região sul, favorecido pelas boas condições climáticas. 

Uva itáliao período de safra que ocorre de abril a agosto, eleva o nível da oferta e provoca redução de (6,44%) no preço em abril com relação a março.A tendência é de queda gradativa desses valores neste intervalo para os consumidores, sobretudo em maio e junho.O valor médio histórico gira em torno de R$ 2,50 o kg, ou R$ 50,00 a cx com 20kg. 

Sugestões de consumo:  graviola, maçã, melancia e limão taity.

 Grupo III (Cereais/Oleaginosas). Açúcar – a crescente demanda do consumo global, a queda na produção em alguns paises como México, China, Itália, Paquistão e Tailândia.A redução significante na Índia (segundo produtor mundial), com problemas climáticos(seca) que alterou o status de exportador a importador, com redução de algo em torno de 29 milhões de toneladas, para 14 milhões de tonelada na safra 2009/2010. A conjunção desses fatores justificam o aumento em valores absoluto de R$ 53,98 em abril/2009 para R$ 81,44  em abril/2010 com variação positiva de 50% a saca de 50kg.No entanto, a intensificação da colheita da safra brasileira 2010/2011, estimada em torno de 36.000.000 de toneladas.A valorização do dólar no mercado internacional.A expectativa de melhora nos números da produção da Indiana, para algo em torno de 17.000.000 de toneladas, tem provocado queda bruscas na bolsa de Nova York.O somatório desses cenários aponta para retração gradativa dos preços no mercado interno, em abril constatamos queda de (6,39%).   

Arroz – O Rio Grande do Sul iniciou a colheita da safra 2009/2010, prevista em 7.000.000 de toneladas, houve queda na produção decorrente de problemas climáticos, seca no ano passado, e excesso de chuvas com alagamento de áreas produtivas em 2010, comprometendo a qualidade do grão, coincidindo com a mudança no padrão de classificação imposta pela Ministério de Agricultura,  daí a queda do preço em abril com relação a março, o Rio Grande contribui com algo em torno de 63% da produção nacional.O Maranhão também iniciou a colheita com uma expectativa de produção 13% maior que no ano passado.O estado de Sergipe também teve vários alagamentos em áreas de produção de arroz do baixo São Francisco.  Estes cenários devem provocar queda discreta dos preços no mercado interno no curto prazo, e aumentos no médio e longo prazo.    

Feijão – o aumento de 43,83% no preço em abril com relação a março encontra resposta na conjunção dos fatores abaixo relacionados. 1ª - A recomposição dos preços em nível de produtor já, que desde 2009 estavam muito baixos, em torno de R$ 55,00 a saca de 60kg, hoje se encontra na faixa de R$ 120,00.  2ª - O excesso de chuvas nas regiões Sul/Sudeste e Centro Oeste do País, comprometeu a colheita a qualidade do grão e toda logística, principalmente o transporte com aumento do frete. 3ª - A escassez de chuvas  em tempo hábil em algumas regiões do NE, Bahia por exemplo reduziu significativamente a produção e a produtividade. 4ª - O retardamento do plantio em parte do nordeste e perdas por falta de chuvas, a redução da área plantada em alguns estados produtores menos tradicionais, por conta dos baixos valores praticados em 2009 desestimulando os produtores, provocando uma concentração do produto no centro sul do País, já que houve um aumento de 8,9 %, na 1º safra.A tendência é que com a diminuição das chuvas facilitando o escoamento e o avanço da colheita da 2ª safra, que por sinal recuou em torno de 5% e que estar sendo comercializada agora, haja uma acomodação nos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica entre R$ 60,00 e R$ 70,00 o fardo de 30kg. 

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.O incremento das exportações da carne bovina,  tem crescido consideravelmente com a recuperação e abertura de novos mercado. A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de animais nos frigoríficos. 

Frango – as oscilações constatadas durante o mês de abril, com relação a março, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas  afetando o custo de produção.O aumento das exportações e da demanda interna tem dado sustentação aos preços.  

Recife, 30 de abril de 2010 

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola

Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br

Fonte: DETEC