SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA | ||||||
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CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S | ||||||
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COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO |
PONDERAÇÕES TÉCNICAS:
Grupo I (Hortaliças / Tubérculos) Durante o mês de dezembro houve predomínio de alta dos preços – inclusive alguns fora da média histórica, principalmente a batatinha, tomate e cebola embora os preços praticados neste Centro são muito inferiores aos de outros pontos comerciais, consolidando a CEASA como a melhor opção de compra, já que ela atua como distribuidor e regulador do mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros fatos que achamos pertinente.
Abóbora – o aumento de 27,14%, é reflexo do final da safra que ocorre de agosto a novembro, com o produto oriundo de PE, BA e SE. A tendência é de oferta regular e preços discretamente elevados com produto de origem, no Rio Grande do Norte e Maranhão, em todo 1º semestre.
Alface – apesar do aumento relativo de 7,69% no preço, este valor estar exatamente dentro da média histórica que é R$ 0,28 a unidade. Esta variação na oferta e no preço decorre do fato do alface ter características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas.A expectativa é de aumento discreto dos preços no curto e médio prazo.
Alho nacional – com a queda de 24,73%, os valores praticados na CEASA, ficaram muito abaixo dos níveis históricos de R$ 48,00 cx com 10kg. A produção nacional vem apresentando crescimento, o mercado opera com boa movimentação do produto, quer de procedência interna e importada da China e da Argentina. A oferta deverá continuar elevada e os valores de comercialização ainda mais atraentes para o consumidor.
Batatinha– historicamente, a partir de novembro e sobretudo, em dezembro, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades logísticas com armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.A tendência é de alta no curto prazo, a queda dos preços dependerá das condições climáticas, já que existe produto no campo. Vale ressaltar que o valor médio, fica em torno de R$ 1,00 o kg. Cebola pera – o aumento de 77,73% reflete a diminuição da oferta, em função do final da safra do Vale do São Francisco que ocorre de agosto a novembro, agravado pelas péssimas condições climáticas da região sudeste, sobretudo Santa Catarina, maior produtor nacional a expectativa é de que os preços continuem elevados no curto médio e longo prazo. Cebolinha e Coentro - por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço. Contudo, no período de safra que ocorre de agosto a dezembro a oferta se intensifica e os preços ficam muito atrativos para o consumidor.
Cenoura – a oscilação positiva de 24,36% no preço, reflete a diminuição da oferta provocada pela proximidade da entressafra que ocorre de janeiro a junho, a tendência é de aumento gradativo, no curto e médio prazo.
Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilação na oferta e no preço. A tendência é de elevação discreta dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo.
Inhame da costa – apesar do reajuste de 5,82%, o preço verificado em dezembro continua muito atrativo para o consumidor, haja vista que o valor médio histórico é de R$ 24,00/15kg, no entanto a tendência é de elevação gradual dos preços no curto e médio prazo .
Pepino – os meses de dezembro e janeiro, são caracterizados por uma boa oferta, justificando a queda de 22,22% no preço. Portanto a tendência para janeiro é de boa oferta e valores atrativos para consumidor.
Pimentão – apesar do aumento relativo de 12,11% os preços estão atrativos para o consumidor e abaixo da média histórica, ou seja, R$ 17,00/18,00 o cento. A expectativa é de manutenção e queda destes valores no curto prazo.
Repolho – o aumento relativo de 10,81% nos preços decorre da diminuição da oferta em virtude do final da safra que ocorre em novembro. A partir de agora temos uma oferta apenas regular com tendência altista dos preços.
Tomate – o aumento de 101,79% no preço em dezembro, decorreu da pequena oferta do produto nos principais entrepostos do País, decorrente de severos problemas climáticos (temporal no Sul e Sudeste do País com inundações, desmoronamentos e comprometimento de toda logística, provocando o deslocamento da nossa produção para outras regiões.No entanto a boa oferta decorrente do período de safra, que ocorre de agosto a dezembro atrelada a retração do consumo, em virtude dos altos preços praticados no segmento varejista, e uma diminuição no deslocamento do produto para outros mercados, em virtude dos feriados de final de ano provocou um excedente na oferta com queda acentuada no preço.
Vagem – o reajuste de 22,47% no preço em dezembro, refletiu o aumento do consumo decorrente das festividades natalinas. A tendência é de queda, após a acomodação do consumo.
Sugestões de consumo: alho, cebolinha, coentro, chuchu e pepino. Grupo II (Frutas)
Abacaxi – o aumento da demanda decorrente das festividades natalinas, juntamente com a diminuição da oferta e da qualidade em função da proximidade do período de entressafra, que ocorre de fevereiro a julho, provoca aumento de preço em nível de consumidor.
Banana pacovan – o aumento de 40% na media mensal de dezembro, é reflexo da demanda maior provocada pelas festividades de final de ano, não obstante o aumento da oferta em virtude do período de safra que ocorre entre setembro e janeiro, portanto os valores deverão recuar no curto prazo.
Coco seco – o aumento de 0,65% no preço, decorre da demanda maior em dezembro e da diminuição da oferta em função do período de entressafra que ocorre de setembro a dezembro, todavia a tendência é de oferta regular, acomodação do consumo e queda nos preços, em nível de consumidor. O valor médio histórico é de R$ 60,00 o cento.
Coco verde– o aumento relativo de 9,38% no preço em dezembro, reflete o aquecimento da demanda em função do verão, que coincide também com o aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de setembro a janeiro. Portanto a expectativa é de preços elevados no curto e médio prazo. O valor médio histórico é R$ 37,00 o cento.
Goiaba – embora o preço tenha recuado 9,30% em dezembro, a infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco, reduziu drasticamente a produção, a qualidade e a quantidade da goiaba ofertada no CEASA. Com isto o preço da caixa com 25kg ficou muito acima do valor médio histórico, ou seja, em torno de R$ 20,00.
Laranja pera – a regularidade da oferta em dezembro, com produto oriundo de Sergipe e Bahia, estabilizou o preço em nível de consumidor, a expectativa porém é de aumento destes valores entre janeiro e abril, período em que ocorre a entressafra.
Limão taity – a queda de 44,27% no preço em dezembro, é reflexo do aumento gradativo da oferta, decorrente do período de safra que ocorre a partir de dezembro, se intensificando de janeiro a maio com preços atrativos para o consumidor. O valor médio mensal fica em torno de R$ 5,00 o cento, ou R$ 0,70 o kg.
Maracujá – o valor está bastante elevado e decorre da diminuição da produção em virtude da migração para outras culturas mais rentáveis. Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 16,00 o cento ou R$ 1,20 o quilo.
Melancia – embora o preço tenha sido reajustado em 5,26% em dezembro, o valor continuou atrativo para o consumidor abaixo de média histórica, ou seja, R$ 0,45 o kg, Vale ressaltar que o período de safra ocorre de outubro a janeiro.
Melão espanhol – a queda de 6,25% na média do preço durante o mês de dezembro, reflete o incremento da oferta, proveniente do período de safra que ocorre de agosto a janeiro, ficando bem abaixo do valor médio histórico de R$ 0,82 o kg sendo muito atrativo para o consumidor.
Mamão hawai – o aumento de 7,09% em dezembro é reflexo da pouca oferta, decorrente da pequena produção em virtude dos altos custos dos insumos, baixas temperaturas que retardam o amadurecimento do fruto e incremento das exportações em todo País, por conta da valorização cambial.A expectativa é de aumento no curto e médio prazo.
Maçã nacional – o reajuste 7,06% no preço em dezembro, é conseqüência da pouca oferta causada pela entressafra do produto, que ocorre de setembro a março, sobretudo agora com a instabilidade climática (chuvas torrenciais granizo) e seus desdobramentos no Sul do País. A expectativa é de elevação dos preços ainda maiores, no médio prazo.
Uva itália – o aumento relativo de 3,76% no preço em dezembro decorre da elevação do consumo nesta época, bem como o aumento nos custos de produção. A tendência é de elevação gradativa dos preços, em função do período da entressafra que ocorre de janeiro a abril. Sugestões de consumo: banana, graviola e melancia.
Grupo III (Cereais/Oleaginosas).
Açúcar – diante da iminência do final da colheita da safra 2008/2009 do Centro Sul do País, que corresponde a 85% da produção nacional, hoje estimada em 32 milhões de toneladas, e a safra nordestina estimada em 4.8 milhões de toneladas, existe uma margem confortável entre a oferta e a demanda nacional, já que o consumo interno se situa em torno de 11.000.000 de toneladas, este cenário dá uma certa estabilidade ao mercado com tendência forte de queda dos preços sobretudo agora em função do aumento da área cultivada e da produção, além da entrada em operação de novas plantas de usinas de açúcar e álcool. Outra variante que sugere queda dos preços é o fato do açúcar ser uma commodity e seu valor é determinado pelo movimento dos contratos futuros da bolsa de N.Y, e com a crise econômica global estabelecida as quedas das commodities agrícolas são reais, a previsão é que as exportações fiquem em torno de 20 milhões de toneladas. Vale ressaltar que o aumento progressivo do consumo de álcool hidratado (combustível) pelos veículos flex no mercado interno, abre espaço para aumento dos preços do açúcar, por conta do redirecionamento da produção para o etanol.
Obs.: o preço neste período do ano passado era de R$ 36,00, e hoje se encontra na faixa de R$ 37,79 o saco de 50Kg.
Arroz – apesar da produção nacional 2007/2008, estimada em 12.182 milhões de toneladas os preços do arroz beneficiado em nível de atacado, estão bastante elevados, puxados pela progressiva elevação da demanda global, sobretudo China, Índia e alguns Paises do continente Africano, como há um forte ajuste entre oferta e demanda global 625 e 623,7 milhões de toneladas respectivamente deixam os estoques de passagem baixos.A “corrida” na reposição destes estoques provocou uma reação inflacionária. Outra variável importante no sentido de manter e elevar ainda mais os preços no curto e médio prazo, foi a recente catástrofe climática e seus desdobramentos no sul e sudeste do País, maiores produtores de arroz.
Feijão carioquinha – após a maior alta dos preços do produto dos últimos anos, verificada no final de 2007 e inicio de 2008, em função da ótima produção da 1ª safra colhida no primeiro trimestre do ano passado em torno de 1,57 milhão de toneladas, provocou uma super oferta em um espaço de tempo muito curto, derrubando os preços a R$ 40,00 em nível de produtor o que obrigou o governo a intervir e comprar pelo preço mínimo de R$ 47,00 a saca de 60kg.A partir da 2ª safra houve um aumento de 47% na produção o que equivale vale a 472.000t do grão, em função da expansão da área em 8% (139.000ha).A comercialização desta boa safra aumentou significativamente a oferta e reduziu o preço em 78,05% se comparado com dezembro/07.
Grupo IV (Carnes e Lacticínio).
Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos 04 anos, o que reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no preço em nossa região em torno de 19%, em comparação com dezembro de 2007. Além do aumento dos custos de produção com ração, suplementos minerais etc. Porém a expectativa é de manutenção e queda discreta dos preços em função da maior disponibilidade de animais nos frigoríficos, reflexo da oferta maior por parte dos produtores e da retração das exportações.
Frango – as oscilações constatadas durante o mês de dezembro, com relação a novembro, ou seja, queda de (3,71%) para o frango resfriado e (4,44%) para o vivo e reajuste de 5,64% para o congelado, decorre principalmente da variação expressiva do custo de produção sobretudo o milho e a soja, porém a crise global recente derruba os preços das commodities, (milho e soja) e pressiona os preços internos das carnes em geral, principalmente a de frango.PRODUTOS | UNIDADE | DIAS | VARIAÇÃO | |||
A | B | C | C/A | C/B | ||
30.11.2008 | 24.12.2008 | 31.12.2008 | MENSAL | SEMANAL | ||
(R$) | (R$) | (R$) | (%) | (%) | ||
1. HORTALIÇAS | ||||||
Abóbora | Kg | 0,70 | 0,90 | 0,89 | 27,14 | (1,11) |
Alface | Pé | 0,26 | 0,35 | 0,28 | 7,69 | (20,00) |
Alho Nacional | Cx 10 Kg | 37,20 | 38,00 | 28,00 | (24,73) | (26,32) |
Batatinha | Sc 50 Kg | 54,75 | 65,00 | 63,75 | 16,44 | (1,92) |
Batata Doce | Arroba | 12,00 | 12,00 | 13,25 | 10,42 | 10,42 |
Cebola Pera | Sc 20 Kg | 11,45 | 17,00 | 20,35 | 77,73 | 19,71 |
Cebolinha | Mol. 1kg | 1,05 | 0,80 | 0,92 | (12,38) | 15,00 |
Coentro | Mol. 5a7kg | 6,65 | 7,00 | 6,40 | (3,76) | (8,57) |
Cenoura | Kg | 0,78 | 0,90 | 0,97 | 24,36 | 7,78 |
Chuchu | Cento | 15,30 | 24,00 | 20,65 | 34,97 | (13,96) |
Inhame da Costa | Arroba | 18,90 | 20,00 | 20,00 | 5,82 | - |
Pepino | Kg | 0,72 | 0,60 | 0,56 | (22,22) | (6,67) |
Pimentão | Cento | 12,70 | 12,00 | 15,00 | 18,11 | 25,00 |
Repolho | Kg | 1,11 | 1,20 | 1,23 | 10,81 | 2,50 |
Tomate | Cx 30 Kg | 28,00 | 60,00 | 56,50 | 101,79 | (5,83) |
Vagem | Kg | 1,78 | 2,50 | 2,18 | 22,47 | (12,80) |
2. FRUTAS | ||||||
Abacaxi | Cento | 56,50 | 100,00 | 72,50 | 28,32 | (27,50) |
Banana Pacovan | Cento | 5,00 | 5,00 | 7,00 | 40,00 | 40,00 |
Coco Seco | Cento | 76,50 | 75,00 | 77,00 | 0,65 | 2,67 |
Coco Verde | Cento | 64,00 | 70,00 | 70,00 | 9,38 | - |
Goiaba | Cx 25kg | 30,10 | 35,00 | 27,30 | (9,30) | (22,00) |
Laranja Pera | Cento | 7,00 | 7,00 | 7,00 | - | - |
Limão Taity | Cento | 12,65 | 6,00 | 7,05 | (44,27) | 17,50 |
Maracujá | Cento | 17,90 | 20,00 | 19,05 | 6,42 | (4,75) |
Melancia | Kg | 0,38 | 0,40 | 0,40 | 5,26 | - |
Melão Espanhol | Kg | 0,64 | 0,60 | 0,60 | (6,25) | - |
Mamão Hawaí | Kg | 1,27 | 1,30 | 1,36 | 7,09 | 4,62 |
Maçã Nacional | Cx 18 Kg | 46,05 | 48,00 | 49,30 | 7,06 | 2,71 |
Uva Itália | Cx 20 Kg | 46,50 | 50,00 | 48,25 | 3,76 | (3,50) |
3. CEREAIS | ||||||
Açucar Cristal | Sc 50 Kg | 38,39 | 37,50 | 37,79 | (1,56) | 0,77 |
Açucar Cristal | Frd 30 Kg | 22,75 | 22,80 | 22,67 | (0,35) | (0,57) |
Arroz Beneficiado TP1 | Frd 30 Kg | 56,13 | 56,00 | 55,64 | (0,87) | (0,64) |
Arroz Branco TP1 | Frd 30 Kg | 57,33 | 58,50 | 57,98 | 1,13 | (0,89) |
Farinha de Mandioca TP2 | Frd 30 Kg | 29,37 | 28,90 | 28,96 | (1,40) | 0,21 |
Feijão Carioquinha TP2 | Frd 30 Kg | 80,30 | 75,00 | 75,80 | (5,60) | 1,07 |
Feijão Carioquinha TP1 | Frd 30 Kg | 90,00 | 80,00 | 81,78 | (9,13) | 2,23 |
Mamona | Sc. 60kg | 64,00 | 64,00 | 64,00 | - | - |
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS | ||||||
Boi Gordo | Arroba 15Kg | 85,00 | 85,00 | 84,95 | (0,06) | (0,06) |
Carcaça Suina | Kg | 5,00 | 5,00 | 5,01 | 0,20 | 0,20 |
Caprino/Ovino | Arroba 15Kg | 120,00 | 120,00 | 120,00 | - | - |
Frango-Resfriado | Kg | 3,77 | 3,55 | 3,63 | (3,71) | 2,25 |
Frango-Congelado | Kg | 2,66 | 2,80 | 2,81 | 5,64 | 0,36 |
Frango-Vivo | Kg | 2,70 | 2,50 | 2,58 | (4,44) | 3,20 |
Leite In Natura (Indústria) | Litro | Sinf. | Sinf. | Sinf. | - | - |
Leite In Natura (Produtor) | Litro | Sinf. | Sinf. | Sinf. | - | - |
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços. | ||||||
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 | ||||||
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado | ||||||
Acesso a internet : www.ceasape.org.br Recife, 31 de dezembro de 2008 Marcos Antonio BarrosChefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola
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Fonte: DETEC